Diamante: um recorte da história e perspectivas de futuro deste mineral.

Curioso sobre a história de um dos minérios mais bonitos, cobiçados e valiosos do planeta? Hoje iremos abordar sobre algumas informações interessantes sobre o diamante para que você possa matar a curiosidade a respeito desse mineral incrível.

Diamantes. Fonte: Reprodução.

Como ocorre a formação do Diamante?

Antes de falarmos da formação específica do diamante, é interessante abordarmos a similaridade com outro mineral que não tem um valor comercial tão expressivo: o carvão.

Apesar de ter o mesmo elemento de formação (carbono), o que os tornam tão diferentes é o processo de formação, já que o carvão é formado de uma maneira bem mais simplificada, em um período bem menor e condições físicas e químicas mais fáceis de serem encontradas na natureza.

Já o diamante não, são necessários milhões de anos e condições muito específicas e raras para que seja formado. As altíssimas pressões no interior da terra alinhada com a deposição do magma presente no interior da Terra faz com que, ao longo do tempo o carbono fosse cristalizado. Alguns estudiosos até citam que os diamantes foram estruturados em “chaminés” vulcânicas localizadas no manto.

Diamantes. Fonte: Reprodução.

Também é importante citar que o mineral é encontrado nos kimberlitos, uma rocha ígnea intrusiva. Logo, as chances de encontrar diamante na natureza são ampliadas em zonas onde há kimberlitos em abundância.

História da exploração de Diamantes no Brasil

A exploração do diamante aqui em nosso país é uma história com altos e baixos, o primeiro registro oficial se deu em 1729 com o governador da capitania de Minas Gerais, Dom Lourenço de Almeida, informando à Coroa Portuguesa sobre a existência do minério aqui no Brasil. Antes disso, havia somente a extração secundária através de garimpeiros nos rios e lagoas.

Após esse momento histórico, nosso país despontou no cenário mundial assumindo o topo da cadeia produtiva por mais de 150 anos. O ciclo do diamante ocorreu principalmente em Diamantina e o Vale do Rio Jequitinhonha, em Minas Gerais; Alto do Paraguai, Mato Grosso; Sudoeste da Bahia; vales dos rios Claro e Pilões, Goiás.

O declínio da exploração ocorreu durante o século XIX, já que as minas de diamantes começaram a ficar exauridas e o mercado não estava absorvendo o bem mineral com o mesmo valor comercial.

Atualmente a exploração do diamante ocorre de forma secundária, com predominância do garimpo nos rios. Estima-se que a produção do Brasil em 2015 foi de 31,8 mil quilates, enquanto a produção mundial foi de 127,3 milhões de quilates, ou seja, o Brasil perdeu e muito o espaço no cenário mundial, representando apenas 0,02% da produção.

O que esperar para o futuro?

Como citado anteriormente, a história do diamante aqui no Brasil é cheia de altos e baixos.

Após um período de baixa, o cenário mudou novamente. Em 2016, começou a ser explorado na cidade de Nordestina na Bahia uma jazida primária de diamante (lembra do kimberlito?), o que alavancou e muito o Brasil no cenário mundial, alcançando a 11° posição no ranking de países que mais produzem o minério.

Falando mais um pouquinho sobre o empreendimento em Nordestina, a mina Braúna teve um pico de produção de 400 mil quilates em 2020, sendo a Lipari Mineração, a mineradora responsável pela extração.

Além da exploração primária na Bahia e secundária pelas cooperativas de garimpeiros, o Projeto Diamante Brasil notificou que existem pelo menos 1.344 corpos kimberliticos no Brasil, porém somente 1% são campos de exploração economicamente viáveis.

Conclusão

Você sabia que alguns estudos apontam que o diamante não será tão valioso no futuro? Calma, não é por causa das variações do mercado ou da falta de interesse no minério, mas sim porque talvez exista uma quantidade tão absurda que não faria sentido toda essa cobiça, já que todo mundo poderia ter um pequeno fragmento. Segundo o Instituto de Tecnologia de Massachusetts, existe a possibilidade de haver uma reserva de 16 quatrilhões de toneladas de diamante a 160km da superfície do planeta. Apesar de ser uma quantidade absurda, a extração a uma profundidade tão grande é completamente inviável (para se ter uma noção, a mina mais profunda do planeta tem 4km de profundidade), pois seriam necessários novas tecnologias e muitos recursos para escavar tanto. Então caso você tenha encontrado diamante, pode comemorar bastante pois você provavelmente está rico.

Diamante. Fonte: Reprodução.

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2 comentários em “Diamante: um recorte da história e perspectivas de futuro deste mineral.

  1. Gaudêncio Lima da Costa Responder

    Bom dia ,meu nome é Gaudencio Lima ,tenho um detector de metais ,e estou sempre encontrando algumas coisas e essa semana achei uma pedra pequena ,não sei dizer se é uma esmeralda ou um topázio,sendo que ela e meia marrom mais pra preta . Só tem um detalhe ,quando coloco ela encima da lanterna do celular ela fica vermelha com um tom bem forte tipo sangue de boi ,e tem mais um detalhe ela não arranha já tentei arranhala com uma faca de serra e nem marca ,pelo contrário a faca chega a soltar poeira de de metal e não arranha a pedra ..pode ser um diamante? Pesa 6 gramas .

  2. Pingback: Como o diamante sintético revolucionou a indústria da mineração?

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