Mês: março 2022

Como a mineração faz parte do nosso cotidiano?

Antes de tudo, você já deve saber que os minerais possuem diversas utilidades em nosso cotidiano, mas, por que a mineração é tão imprescindível?

Se você quer entender isso, está no lugar certo! Nesse artigo nós vamos conversar um pouco sobre como a mineração faz parte do nosso cotidiano e onde ela está presente.

Como os minerais estão presentes no nosso cotidiano?

De antemão, você já parou para pensar que quase todos (se não todos) os recursos que tornam nossa vida mais segura, duradoura e confortável são consequências do processo de desenvolvimento industrial iniciado no século XX?

Ao longo do tempo, muitas inovações tecnológicas surgiram para aumentar a qualidade de vida das pessoas, seja na área da saúde, do transporte, do lazer ou no trabalho. A indústria extrativa não ficou de fora, tendo um grande avanço quando o assunto é inovação. 

Para que você tenha uma noção, alguns minerais são usados na fabricação de aviões, remédios, automóveis, latas, computadores, outros são insumos fundamentais para garantir a construção de casas, edifícios e estradas.

Ainda mais, minerais como o cálcio, fósforo, magnésio, ferro, zinco, são nutrientes muito importantes para o bom funcionamento do nosso organismo. O flúor está presente no creme dental. O sódio está presente no “sal de cozinha”. O ouro nas placas-mães dos computadores e notebooks.

Onde posso encontrar a mineração?

Com a breve introdução já feita, é de se imaginar que você tenha entendido a grandeza da área de impacto desse segmento, mas, para que fique mais claro, vamos ver alguns exemplos de onde a mineração está presente:

Construção

Como já havia comentado, a mineração é a indústria que fornece os insumos fundamentais para a construção civil. Preste atenção quando passar por uma obra:

  • As paredes são construídas com tijolos, feitos de argila, um composto de silício e oxigênio. 
  • O cimento é um produto proveniente do calcário, um composto que contém Carbono e Cálcio. A tinta possui titânio. Os pilares são feitos de ferro, aço, tungstênio, tântalo e outros, necessários à sua fabricação para a consistência da liga, dureza, etc.
  • As lâmpadas que iluminam o ambiente à noite têm sua fiação elétrica à base de cobre.
  • O encanamento e o chuveiro elétrico são feitos de plástico duro à base de molibdênio, bismuto e alumínio.

Pregos, parafusos, caixa de som, calculadora, caneta, tomada, chave, cadeira, seu lar. Tudo é feito, principalmente, a partir da mineração.

Figura 1: Sua Casa vem da Mineração. Fonte: Reprodução.

Saúde

Na medicina e na odontologia, os aparelhos de Raio X, tomografia, mamografia têm componentes à base de material pesado: urânio e minerais radioativos.

Você tem ou conhece alguém que tenha enxaqueca? Na farmácia, Potássio, Fósforo, Magnésio, Boro, Bário, são minerais responsáveis por salvar muitas vidas e aliviar a enxaqueca de milhões de pessoas ao redor do mundo.

Estética

Nas lojas de joias e preciosidades, o ouro e o diamante compõem as peças mais cobiçadas. Aliás, elas são muito usadas graças as suas altas taxas de durabilidade e dureza, respectivamente, o que agrega ainda mais valor nas joias em questão, sabia?

Agricultura

Da fazenda até sua cozinha existem longos processos de produção. A agricultura depende quase que totalmente da mineração:

  • Corretivos para o solo: Calcário e adubos;
  • Equipamentos de irrigação: Bombas d’água, mangueiras e nosso grande bem mineral: Água!
  • As raízes das plantas captam os nutrientes minerais abundantes.
Figura 2 – Mineração na Agricultura. Fonte: Reprodução.

E o Petróleo, claro. É dele que extraímos o diesel, a gasolina, o querosene e que, além do ingrediente necessário à fabricação do plástico, é também responsável pelos isopores que embalam as geladeiras e televisores dentro das caixas.

Mas afinal, qual a importância da mineração?

Assim, se não fosse a mineração, viveríamos ainda hoje em situações semelhantes às primitivas. Talvez seja um pouco exagerado falar em “semelhantes às primitivas”, mas, tendo em vista o enorme alcance da mineração, realmente seria uma vida muito diferente da atual, você consegue imaginar?


Então, percebeu como a mineração impacta diversas áreas da sociedade?

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Vulcão: o que é, como se forma, quais tipos existem

Você já se perguntou como um vulcão se forma? Ou ainda, por que no Brasil não tem atividade de vulcanismo?

Bom, nesse artigo te contaremos tudo sobre o que você precisa saber de informações técnicas sobre os vulcões. Em outro artigo nós te contaremos sobre as cidades que sofrem ou/e já sofreram com esse fenômeno da natureza.

O que é um vulcão? E vulcanismo?

Em primeiro lugar, concorda conosco que antes de falarmos sobre como os vulcões são formados, precisamos saber o que ele é?

Então, o vulcão é uma estrutura geológica constituída de massa de rocha fundida, devido às altas temperaturas em seu interior. Basicamente, representam uma abertura na superfície terrestre capaz de expelir material magmático e gases vindos do interior do planeta.

Você já reparou que visualmente os vulcões assemelham-se amontanhas?

Pois é, eles podem até ser confundidos, especialmente quando se encontram inativos. Além disso, os vulcões podem ser localizados tanto nos continentes quanto nos oceanos, e o estudo dessas estruturas é bastante relevante para compreender os eventos ocorridos no interior da Terra.

Figura 1: Vulcão inativo. Fonte: Reprodução.

Já comentamos sobre o que é um vulcão, agora saberemos o que é o vulcanismo. Bom, sabemos que é uma atividade pela qual o material magmático (sólido, líquido ou gasoso) atinge a superfície terrestre por meio de fendas abertas em rochas pouco resistentes da crosta terrestre.

Figura 2: Vulcão em erupção. Fonte: Reprodução.

Como eles são formados?

A princípio, a formação dos vulcões está associada com a existência das placas tectônicas. Sabemos que a litosfera terrestre não é formada por um bloco rochoso único e imóvel, e sabemos também que a Terra é formada por grandes blocos semirrígidos que se movimentam sobre o manto, de maneira lenta ou contínua. Essa movimentação pode fazer com que essas placas se aproximem ou afastem-se uma das outras.

É devido às altas temperaturas no interior do planeta que essa movimentação acontece. O calor gerado desencadeia umamovimentação circulardo manto (movimento convectivo), fazendo com que o calor existente no núcleo terrestre seja transferido para as outras camadas da Terra. Assim, provoca a movimentação das placas situadas sob o manto.

Figura 3: Distribuição de vulcões (representados pelos pontos vermelhos). Fonte: Reprodução

Assim, quando as placas tectônicas se chocam, ocorre o chamado movimento convergente, onde a placa mais densa afunda-se retornando ao manto e sofrendofusão, enquanto a outra placa, ao sofrer pressão no sentido oposto, origina então dobras na crosta terrestre. Essas dobras dão origem a pequenas ilhas vulcânicas na chamada zona de subducção. Assim, é possível afirmar que aocorrência dos vulcões está associada àsregiões de limite entre as placas tectônicas.

Vale a pena salientar que não é apenas o movimento de aproximação que provoca a formação de vulcões. O afastamento das placas tectônicas provoca a formação de vulcanismo submarino à medida que o fundo oceânico se expande.

Outro ponto importante a ser abordado é que não há ocorrência de vulcões apenas nos limites entre as placas. Podem encontrar-se em pontos quentes, nas regiões no interior da placa. Esses pontos são chamados e conhecidos, em inglês, de hot spothavendo possibilidade de ascensão do magma. Um exemplo disso são os vulcões localizados no Havaí.

Do que é composto um vulcão?

Os vulcões, apesar de suas várias formas, possuem uma estrutura comum. Além disso, são formados principalmente por silicatos que se misturam com vapor d’água e gás, e possuem uma estrutura que se liga a uma câmara subterrânea profunda.

Figura 4: Ilustração da estrutura do vulcão. Fonte: Reprodução.

A seguir, você conhecerá um pouco mais sobre cada parte que compõem um vulcão:

-Câmara magmática: é o reservatório de rocha líquida que se encontra abaixo de um vulcão e tem origem no manto. O magma exerce pressão sobre a rocha, criando rachaduras e outros escapes por meio dos quais ele penetra. Quando o magma contido na câmara magmática exerce pressão suficiente para vencer a resistência das rochas que formam o teto da câmara, ele é libertado pela chaminé.

Chaminé: é a passagem pela qual o magma sobe da câmara magmática até a superfície. Chaminés secundárias também podem ocorrer como ramificações da chaminé principal.

Cratera: é a “boca do vulcão”, isto é, o orifício por meio do qual o magma alcança a superfície. Grandes vulcões podem apresentar outros orifícios secundários.

Magma ou lava: é a rocha derretida que escorre durante a erupção vulcânica. Quando a lava quente se solidifica do lado de fora do vulcão, a rocha resultante é chamada de rocha ígnea ou magmática. Os fluxos de lava podem ser rápidos ou lentos, dependendo da composição de lava.

-Nuvem de cinzas: são pequenas partículas de rocha pulverizada, minerais e areia que são lançadas no ar durante uma erupção. Esses pequenos fragmentos de rocha aquecidos podem ser transportados pelo vento a centenas de quilômetros. Nuvens de cinzas vulcânicas podem causar perigosos problemas para a aviação, bem como danos a edifícios.

Vulcão X Terremoto

Você sabia que há uma relação entre terremotos e a distribuição dos vulcões? Bom, antes vamos entender um pouco sobre o que é o Terremoto. O Terremoto é, de maneira geral, um abalo sísmico, ou seja, tremores provocados na superfície terrestre de alta ou baixa intensidade. Esses abalos podem ocorrer devido à movimentação das placas tectônicas e também pela atividade vulcânica que libera forças acumuladas.

Assim, as regiões onde as placas tectônicas convergem-se provocam acúmulo de pressão e descarga de energia, acionando então o vulcão. A intensidade da erupção vulcânica pode então provocar tremores na superfície, portanto, o terremoto.

Quais os tipos de vulcões existem?

Os vulcões diferem-se em sua forma e também quanto ao tipo de erupção (que pode ser explosiva, efusiva, mista ou catastrófica) e quanto ao material expelido (como as erupções havaiana, estromboliana, vulcaniana, pliniana, entre outras).

Figura 5: Vulcão em atividade. Fonte: Reprodução.

Os vulcões podem ser classificados segundo o material magmático expelido. Os principais tipos são:

-Vulcão-Escudo: é capaz de expelir enormes quantidades de material magmático que percorrem longas distâncias, formando uma larga montanha remetente a um escudo;

-Cone de escória: é o mais comum, apresenta menores dimensões, e o magma expelido é de baixa viscosidade;

-Estratovulcões: possui o formato de um cone, sendo, portanto, íngreme. Mantém-se em longa atividade, sua lava expelida é de alta viscosidade e, por vezes, ascende-se ao exterior do vulcão de forma violenta;

-Caldeira: possuiu um grande diâmetro, entre 15 km2 e 100 km2, podendo ser formado em horas ou dias. É caracterizado pela saída violenta de gases do interior do planeta;

-Vulcão submarino: encontra-se no fundo oceânico e é responsável pela formação de um novo assoalho.

Classificação dos Vulcões

Os vulcões são classificados em 3 categorias:

-Ativo: apresenta atividade, ou seja, demonstra sinais de instabilidade.

-Dormente: não está em atividade, contudo, pode ser que, em um dado momento, volte a apresentar sinais de instabilidade.

-Extinto: possivelmente não apresentará sinais de atividade.

Existem vulcões no Brasil?

Bom, para o alivio da nação brasileira, no nosso país não existe nenhum vulcão ativo. Entretanto, de acordo com o CPRM – Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais, o vulcanismo já existiu no Brasil no fim da Era Mesozoica, especificamente nas regiões Sul e Sudeste do país. Nessas são encontradas rochas basálticas.

O país atualmente tem sua área continental sobre a placa tectônica Sul-Americana, portanto, não está entre um encontro de placas, não havendo então formações de vulcões.

Curiosidades

  • Enfim, para finalizarmos esse artigo, iremos te contar algumas curiosidades sobre os vulcões:
    -De acordo com o CPRM, existem cerca de 20 vulcões em atividade no mundo todo;
  • -Em Marte há um vulcão, o Monte Olimpus, com cerca de 26 km de altura, além de outros três vulcões;
  • -Segundo o CPRM, nos últimos 250 anos, houve cerca de 90 tsunamis provocados por erupções vulcânicas;
  • -Há cerca de um vulcão, a cada 100 km, na Cordilheira dos Andes;
  • -A ciência que estuda os vulcões é a Geologia, especificamente a Vulcanologia.
  • -Os vulcões mais perigosos do mundo são: Vesúvio (Itália); Eyjafjallajökull (Islândia); Sakurajima (Japão); Kilauea (Havaí); e Merapi (Indonésia).

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Gemologia: entenda sobre essa importante ciência!

Antes de tudo, me diz uma coisa, você sabe o que é a Gemologia ou qual a importância dela no nosso dia a dia? Não? Sem problemas, nesse artigo você irá aprender muitas informações importantes sobre ela!

É fácil perceber a presença da Gemologia na sociedade, em vários lugares podemos notar pessoas que utilizam joias e pedras preciosas como enfeites ou até para expor suas posições sociais, existe uma variedade de formas, durezas, cores e outras propriedades das gemas, por isso a gemologia se torna essencial, com ela podemos entender as especificidades das gemas e aproveitá-las da melhor forma.

O que é a Gemologia?

A Gemologia é a ciência que faz os estudos dos minerais que apresentam potenciais para serem gemas, levando em consideração, principalmente, as suas origens, processos de identificação e suas aplicações. Mas não é só os minerais que podem ser considerados gemas, as rochas também podem, temos como exemplo o mármore. Agora vamos nos aprofundar mais nos estudos sobre as gemas.

Homem com lupa analisando mineral. Fonte: Reprodução.

O que são gemas?

As gemas são os materiais gemológicos depois que passam pelo processo de lapidação, elas são materiais orgânicos ou inorgânicos originados de forma natural e é utilizado como adorno devido a suas propriedades especiais.

Além disso, algumas dessas gemas possuem um valor agregado altíssimo, seja por possuírem uma procura muito grande ou por serem muito raras, chegando a ingressar na lista dos minerais mais caros do mundo.

Pedras preciosas. Fonte: Reprodução

Origem das gemas

Esse ponto se faz importante pelo fato de que com os estudos feitos das origens das gemas podemos evitar falsificações, descobrir locais com potencial armazenamento do material, mas onde surgem as gemas?

Bem como, as gemas inorgânicas, esses materiais são formados a partir dos processos geológicos, diante disso essas gemas podem ser originadas de três tipos de minerais:

– Ígneo: cristalizado a partir de magma, lavra vulcânica ou gases;

-Sedimentar: onde ocorreu a saturação e a precipitação a partir de soluções aquosas;

-Metamórfico: onde o mineral que já existia sofre processo de transformação e recristalização.

Contudo, já no caso dos minerais orgânicos, as gemas são originadas de seres vivos, como é o caso das pérolas, formadas a partir de processos biológicos onde o molusco durante uma tentativa de defesa forma a pérola.

Classificação das gemas

Pela variedade dos tipos de gemas e com suas diferentes formas de surgimentos, as gemas podem ser classificadas de algumas maneiras que ajudam a na identificação e diferenciação na gemologia e no setor comercial também, são elas:

Classificação Científica:

A classificação científica é baseada na classificação dos próprios minerais, ela leva em conta a origem das gemas e fatores como processo de geração, evolução, entre outros.

Dessa forma, podemos classificar os minerais em 10 classes, são elas:

  1. Elementos nativos: diamante, ouro, prata, enxofre;
  2. Sulfetos e sulfossais: bornita, pirita, calcopirita;      
  3. Halogenetos: fluorita;
  4. Óxidos e hidróxidos: crisoberilo, coríndon, rutilo, hematita, goethita, magnetita, tantalita;
  5. Carbonatos e nitratos: calcita, aragonita, azurita, malaquita;
  6. Boratos: boracita, chambersita, inderita;
  7. Sulfatos, cromatos, molibdatos e wolframantos: barita, gipsita, scheelita, wulfrenita;
  8. Fosfatos, arsenatos e vanadatos: apatita, augelita, brazilianita, turquesa, variscita, wardita, wavellita;
  9. Silicatos: quartzo, berilo, turmalina, feldspato, piroxênio, anfibólio, biotita, cianita;
  10. Substâncias orgânicas: pérola, âmbar, marfim.

Também temos outras classificações levando em conta a origem das gemas, que é principalmente para classificar rochas gemológicas:

-Ígnea: granitos, obsidiana, sienito;

-Metamórfica: serpentinito, mármore, gnaisse, eclogito;

-Sedimentar: alabastro, carvão, calcário.

Classificação Comercial:

A classificação comercial se baseia em aspectos importantes para o mercado gemológico, assim temos as seguintes divisões:

-Gemas orgânicas: Elas não são minerais, por isso não são classificadas igualmente, nessa parte da divisão estão todas as gemas orgânicas, como:

  • Âmbar;
  • Amonita;
  • Azeviche;
  • Concha;
  • Marfim (Elefante);
  • Pérola…

Gemas mais conhecidas: Nela estão as gemas que, como já dito, são mais populares, como:

  • Os vários tipos de quartzo;
  • Diamante;
  • Rubi;
  • Safira…

-Gemas menos conhecidas: Nela estão separadas as gemas que são mais raras, isso por suas próprias características serem mais diferentes das demais observadas, isso gera uma atração dos colecionadores, temos:

  • Andalusita;
  • Euclásio hambergita;
  • Iolita;
  • Phenakita;
  • Dumortierita;
  • Danburita…

Gemas para colecionadores: Geralmente essas gemas têm propriedades de dureza e estética favoráveis para a fabricação de joias e são utilizadas para colecionar, como:

  • Gahnita;
  • Binghamita;
  • Willemita;
  • Sanidina;
  • Natrolita,
  • Tantalita…

-Rochas gemológicas: Essas são utilizadas geralmente como objetos de ornamentação, em construções e reformas de imóveis, como:

  • Mármore;
  • Obsidiana;
  • Calcário;
  • Granito…

Gemas Sintéticas

Essas são as gemas criadas em laboratórios, ou seja, não são de origem natural, mas são feitas para terem a aparência mais próxima possível das gemas naturais, essas gemas sintéticas são criadas principalmente por conta da raridade das gemas naturais que acabam elevando bastante os valores no mercado.

Estudos e Finalidades da Gemologia

Sobretudo, um dos principais fatores que impactam os estudos e a valorização das gemas estão relacionadas a beleza e resistência, são fatores como: a cor, o brilho, a dureza, a clivagem, a fatura e a densidade das gemas.

As gemas que são estudadas e comercializadas têm desde muito tempo influência e vem sofrendo influência na cultura mundial, a mesma gema pode ser extremamente valiosa para o mercado e depois perder um pouco o seu valor, mas é importante saber que, segundo os especialistas, todas as gemas são valiosas independente só seu valor no mercado.

A gemologia permite que sejam criadas gemas sintéticas mais parecidas com as gemas naturais, mas não só isso, a gemologia permite também a identificação evitando possíveis golpes.


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Conheça as riquezas minerais do Nordeste brasileiro

Você que está lendo esse artigo, pode até não ser um nordestino, mas sabemos que em algum momento da sua vida, você já deve ter ouvido falar sobre o Nordeste brasileiro, seja pelas lindas praias, pela comida, artesanato, festas, ou até mesmo pelas grandes empresas que ficam instaladas nas cidades nordestinas. 

Bom, hoje iremos conversar um pouco sobre as riquezas minerais encontradas no Nordeste e quais são os estados nordestinos que mais tem ocorrências de minerais diferentes. 

O que são minerais? 

Antes de começarmos a falar sobre as riquezas minerais encontradas no Nordeste brasileiro, é importante que você saiba ou relembre o que são os minerais, concorda conosco? 

Para que você entenda de maneira mais aprofundada nós recomendamos fortemente que leia um artigo do nosso blog que traz os conceitos de minerais, minérios e depósito mineral. Mas, para que você tenha uma ideia, resumidamente, os minerais são corpos naturais e sólidos originados de processos inorgânicos. São classificados a partir de sua composição química e organização do sistema cristalino (que vai definir a forma do mineral). 

Então, depois de relembrarmos ou descobrirmos o que é um mineral, vamos conhecer quais são as riquezas encontradas nessa região linda, que é o Nordeste! 

Quais são os minerais mais encontrados no Nordeste? 

Atualmente, Ferro, Magnesita, Talco, Urânio e Ouro são os minerais que possuem a maior incidência de exploração na região. 

Magnesita e Talco: Os principais depósitos brasileiros de Magnesita e Talco encontram-se no sudoeste baiano, mais precisamente na Serra das Éguas, localizada no município de Brumado. Além disso, encontra-se na região a terceira maior mina a céu aberto de Magnesita do planeta, mineral o qual é utilizado para a produção de tijolos refratários e óxido de magnésio.  

Além do mais, com relação ao talco, as minas a céu aberto de Cordeiros, município localizado na Bahia, e Cabeceiras, localizado no Piauí, totalizando uma reserva de cerca de três milhões de toneladas e abastecendo diversos segmentos de industrias como o farmacêutico e o alimentício. 

Imagem 1 Mina de Magnesita. Fonte: Reprodução. 

Urânio: Em Caetité, município localizado no sudoeste da Bahia, está localizado o polo de mineração de urânio (INB Caetité) que possui, aproximadamente 99,1 mil toneladas de urânio. 

Urânio, tipos e isótopos O que é e para que serve?
Imagem 2 Urânio. Fonte: Reprodução.

Em Caetité, também, são realizadas as duas primeiras etapas do ciclo do combustível nuclear: a mineração e o beneficiamento do minério, que resulta no produto chamado concentrado de urânio ou yellowcake. 

Segundo a INB, de 2000 a 2015, produziu-se 3.750 toneladas de concentrado de urânio a partir da extração a céu aberto de uma dessas jazidas – Mina Cachoeira. Atualmente, está em andamento a retomada da produção de urânio com a nova mina – Mina do Engenho, na mesma região. 

Mina de extração de urânio em Caetité, na Bahia
Imagem 3 Mina de urânio. Fonte: BBC. 

Ouro: Com este mineral, o estado destaque é o Maranhão, possuindo depósitos que são aproveitados desde o século XIX, no município de Godofredo Viana, por meio da exploração garimpeira, principalmente na comunidade de Aurizona, que significa “zona do ouro”. 

Em 2010 foi aberta uma mina de ouro na região, consequentemente, atraindo diversas mineradoras para a região, dentre elas a Equinox Gold, a qual afere que, com a implantação de um sistema mecanizado, terá uma produção mensal de cerca de 4 toneladas pelos próximos 7 anos. 

EQUINOX GOLD | Brasil Mineral
Imagem 4 Mina de Ouro da Equinox Gold, Aurizona. Fonte: Brasil Mineral. 

Quais são os estados onde encontramos mais minerais? 

Anteriormente, você conheceu os principais minerais encontrados no Nordeste brasileiro, agora iremos falar sobre os estados mais diversificados em minerais. 

1° estado: Bahia 

A Bahia é um dos estados brasileiros mais promissores no que tange à mineração. Prova disso, é o fato dela ocupar, hoje, a 5ª posição em produção de minerais do país. Dos 417 municípios baianos, 134 possuem um solo propício de onde são extraídos 43 minerais distintos. A imagem abaixo demonstra a diversidade de recursos minerais ao longo do estado. 

Principais recursos minerais da Bahia. Estado promissor em bens minerais no nordeste.
Imagem 5 Principais recursos minerais da Bahia. Fonte: Correio24horas. 

Em suma, os municípios que se destacam são: Itagibá, com produção de níquel; Jaguarari, onde se produz cobre; ouro em Jacobina, além de quartzo e feldspato nas cidades de Castro Alves, Santa Terezinha e Santo Antônio de Jesus. Além disso, o estado é o maior produtor de cromo, magnesita, diatomita e talco. 

Ademais, é o segundo maior produtor de bentonita, grafita e sal gema. Contudo isso, ainda se destaca como um dos principais produtores de pedras preciosas, como esmeralda e ametista. 

Atualmente, a indústria mineral é responsável por aproximadamente 2% do PIB da Bahia, sendo um grande colaborador do desenvolvimento econômico do estado. A fim de atender a demanda rápida dos novos investimentos, o governo investe em infraestrutura e verifica as condições do desenvolvimento sustentável, para que as empresas não causem danos à natureza e à população. 

2° lugar: Piauí 

O Piauí é o segundo estado do Nordeste em incidência de minérios, segundo números da representação estadual do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), órgão do Ministério das Minas e Energia, responsável pela concessão de autorizações para pesquisas e de outorgas para lavras de jazidas minerais no Brasil.  

Existem hoje no estado cerca de 3,5 mil títulos concedidos para pesquisas dos mais diversos minerais, entre eles: ferro, diamantes, calcário, níquel, opala e argila. 

A reserva de ferro na região de Paulistana, por exemplo, é estimada em 400 milhões de toneladas e as pesquisas para o início de sua exploração estão em fase adiantadas. A empresa que possui o direito sobre a área já solicitou ao DNPM nova autorização para aprofundar as pesquisas de dimensionamento de jazida, um dos últimos passos para o começo da exploração efetiva. 

Outra grande reserva é a de níquel, no município de Capitão Gervásio Oliveira. Explorada em fase experimental pela Companhia Vale do Rio Doce (Vale), uma das maiores mineradoras do mundo, a mina do Morro do Brejo, com quatro quilômetros de extensão, dois quilômetros de largura e 120 metros de altura, possui uma jazida avaliada em 25 milhões de toneladas de níquel. Somente em pesquisas e na instalação de uma usina piloto, estão sendo investido cerca de US$ 50 milhões. 

Ademais, existe também a exploração de diamantes na região de Gilbués, no extremo sul do Piauí, onde existe uma jazida estimada em dois milhões de quilates, já sendo explorada de forma industrial. O diamante do Piauí é puro e tem certificação do próprio DNPM e de Kimberley, órgão criado pela Organização das Nações Unidas (ONU) para atestar diamantes quanto à sua origem e legalidade. 

Enfim, chegamos ao final desse artigo, espero que ao longo dele você tenha percebido a importância da região nordeste do país na produção de bens minerais, assim como, a sua potencialidade de novas descobertas. A riqueza do nordeste brasileiro está além das suas belas paisagens, e assim, um lugar que merece um olhar atento em vários âmbitos, inclusive, o de detentor de um grande potencial mineral! 


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