Mês: julho 2022

Mineração ilegal no Brasil: quais as consequências?

É um fato que a mineração é uma das principais atividades econômicas que mantém a civilização estabilizada. Mas, como nem tudo são flores, é importante dialogarmos sobre como a irresponsabilidade de algumas empresas/pessoas afeta e mancha a história desse setor. Venha com a Cristal e saiba mais sobre os prejuízos da mineração realizada de forma irregular.   

Contexto da Mineração no Brasil

Sabemos que boa parte da história do Brasil é ligada diretamente à mineração, o que trouxe várias consequências benéficas para o desenvolvimento da sociedade. Contudo, também foram causados vários prejuízos para o meio ambiente e para comunidades locais. E é sobre esta última parte que iremos dar um foco maior neste artigo. 

A mineração é, em si, uma atividade que causa diversas alterações nos ecossistemas, mesmo aquelas que são realizadas de forma correta perante a lei. Podemos citar algumas das consequências diretas: a degradação das paisagens, o desmatamento, a poluição e contaminação dos recursos hídricos e a compactação do solo. Estes problemas são recorrentes, mesmo quando há um licenciamento ambiental, um plano de fechamento de mina e outros requisitos  que visam  reduzir o impacto da exploração mineral em nosso país. 

Agora pare e reflita um pouco: se mesmo com todo esse aparato legal e mecanismos que buscam evitar danos causados pela mineração ainda existe tantos problemas associados em nosso setor, imagine em uma mineração que não cumpre com o que é estabelecido em lei? 

Por dentro da capital do garimpo ilegal de ouro da Amazônia | National Geographic

Garimpo ilegal na Amazônia. Fonte: Reprodução.

Quais as consequências? E quem é responsável pela fiscalização? 

É importante associarmos a mineração ilegal com a exploração de minerais preciosos cujo valor comercial é elevado, já que a demanda dos mercados paralelos/clandestinos é mais voltada para a aquisição destes. Desde a descoberta de minerais no Brasil, a Coroa Portuguesa instaurou diversos órgãos reguladores, com o intuito de impedir extravios de mercadorias e extrações avulsas, sem muita preocupação com as consequências da atividade. 

No entanto, atualmente, vemos uma preocupação maior justamente nesse sentido, pois o planeta não mais tolera ações que vão de encontro ao funcionamento natural.  

Tá, mas quais prejuízos a mineração ilegal causa aqui em nosso país?  

Mercúrio de garimpo ilegal contamina índios, diz pesquisa

Utilização de Mercúrio no garimpo. Fonte: Reprodução.

Como citamos anteriormente, o principal problema é a falta de comprometimento com o meio ambiente e, além disso, as diversas invasões a áreas de preservação ambiental. Geralmente, acontece da seguinte forma: um grupo de garimpeiros chega à área em questão, desmata, remove a proteção do solo, processa o mineral, utilizando mercúrio e outras substâncias prejudiciais, e depois abandona a área degradada. Diferente do que pensamos, a garimpagem ilegal funciona com diversos maquinários modernos e investimentos de grandes empresários, o que amplia o poderio dessa nociva ação.  

A ocupação de territórios indígenas por garimpeiros também é um dos principais problemas da atividade, pois são lugares nunca explorados e onde há um potencial enorme de existência das pedras preciosas. Historicamente, os povos indígenas foram dizimados, passando da casa dos milhões para milhares, muito em função da necessidade de mão de obra escrava para a atividade mineradora. 

Está acontecendo agora? 

A resposta é sim. Infelizmente há diversas ocorrências de atividades ilegais acontecendo neste momento no Brasil, inclusive na Amazônia, que perde todo dia 1,5 milhões de arvores, por conta do garimpo ilegal que é plenamente difundido na floresta mais importante do mundo. 

Mineração na Amazônia bate recordes de desmate nos últimos dois anos e avança sobre áreas de conservação | Natureza | G1

Desmatamento na Amazônia. Fonte: G1.

Podemos citar alguns casos, como a invasão ao Rio Madeira, no final de 2021, onde garimpeiros estavam equipados com centenas de dragas e balsas, com o objetivo de extrair o ouro existente no rio. Esse episódio chamou bastante atenção da mídia nacional e internacional e chocou pelo fato de a atividade ser realizada de forma escancarada, sem a atuação mais incisiva do Governo Federal. Além da poluição nas águas do rio, a ação do garimpo ilegal pode causar lesões nos órgãos de quem se alimenta por peixe contaminado, pois podem apresentar sintomas crônicos do minério no corpo.  

Greenpeace mostra invasão de garimpeiros no Rio Madeira – Hora Campinas

Invasão ao Rio Madeira. Fonte: Reprodução.

Outro caso que chamou bastante atenção da mídia foi o sumiço 24 pessoas na aldeia indígena Yanomami Aracaçá, região Waikás em Roraima. O caso ainda está em investigação, mas tudo indica que a ação da mineração ilegal na região tem influência direta no acontecimento. O desaparecimento tem suposta relação com a denúncia feita pelas lideranças indígenas do estupro e assassinato de uma indígena de 12 anos da comunidade e foi visto como uma forma de retaliação. Importante citar que a aldeia foi queimada, sem ficar sequer um rastro. 

Surucucu (RR), 09/02/2023 - Deslocamento de equipes da Força Nacional do SUS para atendimento em Surucucu, na Terra Indígena Yanomami. Foto: Fernando Frazão/Agência BrasilYanomami. Fonte: EBC

Chegamos ao fim de mais um artigo onde discorremos um pouco sobre os impactos gerados pela mineração realizada de forma irregular no Brasil.

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O que são os taludes usados na mineração?

Taludes são importantes componentes em uma mina a céu aberto e a sua avaliação é uma parte importante para o desenvolvimento de uma mina. Nos acompanhe nesse artigo e saiba mais sobre o que é um talude e sua importância.

O que são Taludes?

O talude pode ser definido como qualquer superfície inclinada em relação a horizontal que delimita uma determinada massa de solo, rocha, ou qualquer outro material, podendo este ser minério, rejeito ou até mesmo lixo.

Eles podem estar situados em minas a céu aberto, laterais de ruas e estradas, barragens de reservatório de água, escavações de valas para assentamento de tubulações e, ainda, fundos de casas edificadas em terrenos em aclive ou declive.

Tipos de Taludes

Talude Natural

A formação de um talude natural, geralmente chamado de encosta, é originada a partir de intempéries ou da ação geológica. O declive é constituído por solo residual que permanecem no lugar em que foram originados, e/ou solo coluvionar resultado do transporte de materiais, sendo a gravidade o principal agente formador. Em relação à forma, os taludes naturais apresentam superfície plana ou curvilínea, com interferência do formato no fluxo preferencial de água superficial.

Talude Natural. Fonte: Reprodução.

Talude Artificial

Os taludes artificiais são aqueles construídos pelo homem, resultantes de escavações, cortes em encostas ou lançamento de aterros. O talude de corte é aquele que se formou a partir de um processo de corte, ou seja, de retirada de material. Já o talude de aterro é fruto da deposição de massas de solo com características específicas do projeto, com possibilidade de utilização de serviços de compactação em determinados casos.

Talude Artificial. Fonte: Reprodução.

Composição do Taludes

Tanto os taludes naturais quanto os artificiais são compostos pelas seguintes partes:

  • Crista – a parte mais alta do talude;
  • Pé – a parte mais baixa;
  • Altura do talude – a diferença de cota entre o pé e a crista;
  • Ângulo de inclinação – ângulo formado entre a horizontal e a reta média entre o pé e a crista;
  • Maciço ou corpo – a parte interna do talude;
  • Rede de percolação – a trajetória que a água percorre no maciço do talude. Essa rede é constituída de infiltrações de água próximas do talude e distantes da estrutura;
  • Mina ou bica – afloramento de água do talude. A água infiltra no terreno, percola o maciço e aflora na superfície, geralmente no pé do talude.

Em relação às diferenças, podemos destacar o fato em que as características geotécnicas do solo compactado possuírem maior índice de certeza. Portanto, desde que a execução da obra seja feita de forma correta e controlada, seus cálculos de estabilidade tendem a ser mais precisos do que os de taludes naturais, que podem apresentar diversas incertezas quanto ao perfil geológico-geotécnico, principalmente se a investigação geotécnica for pobre ou inexistente.

Importância da estabilidade dos Taludes

A estabilidade dos taludes a céu aberto é de grande importância para a segurança dos trabalhadores, pois com o monitoramento correto desde o início do projeto, serão tomadas medidas corretas e necessárias para ser executadas sob supervisão de pessoas qualificadas. Criando assim um local de trabalho seguro para todos.

Para se ter uma maior estabilidade dos taludes deve-se planejar corretamente o projeto. Este projeto começa pela dimensão das bancadas onde devem ser definidas a altura, o ângulo de face e a largura da berma com as dimensões baseadas na avaliação das rupturas que podem ocorrer no volume mobilizado.

Análise da estabilidade de taludes

Avaliar a estabilidade de um talude é um aspecto desafiador, porém importante na engenharia. Em sua forma simples, métodos de equilíbrio limite são usados ​​e a estabilidade é determinada pelo equilíbrio da tensão de cisalhamento e resistência ao cisalhamento. Se as forças que resistem ao movimento são maiores do que aquelas que impulsionam o movimento, a inclinação é considerada estável. A análise de estabilidade de taludes é implementada em inúmeras aplicações de projetos de engenharia, como barragens, aterros, taludes escavados e taludes naturais.

A estabilidade do talude envolve análises estáticas e dinâmicas. As técnicas de estabilidade incluem métodos de equilíbrio limite, abordagens empíricas para taludes de rochas, métodos de elementos finitos ou diferenças finitas, etc. O método mais comum e prático usado é o equilíbrio limite, mas pode provar ser inadequada quando o talude experimenta mecanismos de ruptura complexos (ruptura progressiva, liquefação, deformação interna ou fluência). Nesses casos, modelos numéricos mais sofisticados com modelos constitutivos avançados devem ser utilizados

Com a modernização da tecnologia, existem cada vez mais softwares como por exemplo o Rocscience, que são utilizados para realizar os estudos, e para inserir as medidas de campo, conseguindo se obter uma ideia melhor do risco de ocorrer um movimento de massa ou não.

Atualmente, não é possível realizar uma análise preditiva e ter uma ideia de quando ou se vai ocorrer um movimento de massa. Contudo, os estudos são feitos para realizar uma avaliação do risco daquele determinado fenômeno ocorrer.


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Palavras chaves: taludes, mineração, estabilidade, mina a céu aberto, encosta.

O garimpo ilegal no Brasil e seus impactos

Apesar de ser uma forma importante para a subsistência em comunidades mais pobres em algumas regiões, o garimpo ilegal representa um perigo para a fauna e flora do nosso país. Venha com a CristalJr e entenda mais sobre o tema.

Qual a diferença entre garimpo e mineração?

Em um primeiro momento, é comum associarmos a mineração com a garimpagem, uma vez que ambos lidam diretamente com a extração de minérios do solo. A diferença está na estrutura utilizada para tal. Em uma mineradora tradicional, temos uma grande infraestrutura que é projetada para explorar uma grande jazida, que tem uma vida útil prolongada e vale o investimento.

Mineração tradicional. Fonte: Reprodução.

Já o garimpo é uma categoria da mineração, onde a atividade mineradora é realizada de maneira artesanal e rústica, geralmente com equipamentos e ferramentas mais elementares. Outro ponto importante é que o garimpo é mais voltado para minerais mais preciosos como ouro, diamante e esmeralda

pois são mais rentáveis mesmo com uma extração em menor escala. O garimpo é ilegal quando ocorre em áreas maiores que 50 hectares ou é realizado em áreas de proteção ambiental e territórios indígenas.

Garimpo ilegal em Serra Pelada. Fonte: Reprodução.

O que diz a legislação brasileira sobre essa atividade?

Também é comum associarmos o garimpo à uma atividade ilegal, o que não é verdade. Baseado em informações da analista de conservação do WWF-Brasil, Deborah Goldemberg, existem cerca de 1.800 permissões de atividades garimpeiras legais no Brasil pertencentes a indivíduos ou cooperativas com permissão do Estado para extrair em propriedades privadas. Apesar dos processos para regularizar um garimpo não serem tão burocráticos e demorados como em uma mineração tradicional, a recorrência a garimpagem da forma ilegal é muito alta devido à rentabilidade rápida e a falta de uma fiscalização eficiente (ultimamente estamos observando mais incentivos a essa prática do que mecanismos mais eficientes para as mitigar). A constituição brasileira regulamenta a mineração e suas subcategorias nos artigos 20°, 21°, 174° e 175°. De uma forma resumida, é definido todos os termos e etapas que uma mineradora ou um garimpo devem seguir para que exerçam suas atividades em conformidade com a lei.

Quais os principais impactos no meio ambiente?

Como toda atividade de extração, o garimpo também causas alguns impactos ambientais que são ainda mais ampliados quando feito de maneira ilegal. As invasões de áreas protegidas chamam bastante atenção pois, de acordo com o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM) no período entre 2010 e 2020, a área ocupada pelo garimpo dentro de terras indígenas cresceu 495%; no caso das unidades de conservação, o crescimento foi de 301%. Esse aumento chamativo tem como consequência o desmatamento desses santuários ambientais que muitas vezes são o que sobrou da vegetação que era predominante no local. Além disso, dentre as técnicas utilizadas pelos garimpeiros está o mercúrio (utilizado para clarear a água e a visualização do mineral), que é extremamente tóxico para os seres humanos.

Consequências de um garimpo ilegal. Fonte: Reprodução.

Um outro problema que é consequência dessas invasões e que tem uma maior repercussão na mídia são os conflitos com os povos indígenas e quilombolas. Sempre existiu esse embate, porém nos últimos anos com o afrouxamento da fiscalização, houve um aumento de 80000% nos casos de conflitos violentos entre garimpeiros e essas comunidades tradicionais. As ocupações constantes no Rio Madeira e os conflitos nas comunidades indígenas como os Yanomami, Waikás, Xipaya, Kanamari têm levado a muitas perdas, como o recente homicídio do jornalista inglês Dom Philips e do indigenista brasileiro Bruno Pereira que estavam investigando alguns garimpos ilegais na região indígena do Vale do Javari, AM. Outros incidentes como o sumiço da aldeia indígena Yanomami e a morte de diversos outros líderes indígenas e defensores da causa chamam bastante atenção para esse tema aqui em nosso país.

Garimpo ilegal provocou 90% das mortes por | Direitos Humanos
Canteiro de garimpo ilegal. Fonte: Reprodução.

Conclusão

Vimos durante a leitura do texto que a problemática dos garimpos ilegais aqui em nosso país necessita de mais atenção dos órgãos responsáveis pois o crescimento vem de forma constante nos últimos anos e não tem sinais de melhora, já que o preço dos metais preciosos está em alta no mercado internacional.


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Vulcanismo: o que é e quais cidades sofrem/sofreram com os vulcões.

Vulcões já causaram estragos em vários locais ao redor do mundo, mas o que eles são de fato? Apenas montanhas que soltam fogo? Nos acompanhe nesse artigo e saiba o que são, e sua ocorrência no mundo.

O que é um Vulcão?

Vulcão é uma estrutura geológica criada quando o magma, gases e partículas quentes (como cinza vulcânica) “escapam” para a superfície.

Apesar dos vulcões mais conhecidos se assemelhar a montanhas, existem outras formas de vulcões, como caldeiras ressurgentes, com amplas depressões topográficas e uma massa central, que podem possuir um diâmetro de até 100km². Yellowstone nos EUA, é um exemplo desse tipo de vulcão.

Existem também os vulcões submarinos, comuns em alguns fundos oceânicos, principalmente ao longo da dorsal Meso-Atlântica.

Parte da caldeira do Yellowstone. Fonte: Reprodução.

Existe Vulcão no Brasil?

Atualmente não existe nenhum vulcão ativo no Brasil.

No entanto existiu atividade vulcânica em território brasileiro durante o fim da era mesozoica à cerca de 66 milhões de anos, especificamente nas regiões sul e sudeste do país. Onde são encontradas rochas basálticas, que são características de atividades vulcânicas.

Quais foram as cidades que já sofreram com esse fenômeno? E quais foram os prejuízos deixados?

Uma erupção vulcânica pode causar destruição em seu entorno, e ao longo da história algumas cidades sofreram por estar nas proximidades de um vulcão, como no caso das cidades de Pompeia e Herculano.

Pompeia e Herculano foram antigas cidades do império romano situadas em torno do monte Vesúvio, que entrou em erupção no ano 79 d.C., expelindo uma grande quantidade de lava, cinzas e gases tóxicos. As cidades foram soterradas por várias camadas de piroclastos, fragmentos de rochas vulcânicas. Cerca de 16 mil pessoas morreram durante esta erupção, em sua maioria por exposição ao calor do vulcão, suficiente para causar morte instantânea.

Pompeia, com o Vesúvio ao fundo. Fonte: Reprodução.

Outra cidade que também foi destruída por conta de uma erupção vulcânica foi Plymouth, capital de Montserrat, uma ilha no Caribe que faz parte do território ultramarino do Reino Unido.

Fundada durante o século XVII, Plymouth foi construída sobre depósitos de lava próximos ao então adormecido vulcão Soufrière Hills. Em julho de 1995, uma série de erupções no vulcão Soufrière Hills que estava inativo por séculos, enviou um fluxo piroclástico, constituído de gases, cinzas e rochas vulcânicas em alta temperatura, na região sul da ilha, onde se situa Plymouth, a cidade foi evacuada, porém alguns meses depois os moradores voltaram para a cidade. Em um junho de 1997 uma grande erupção ocorreu no Soufrière Hills, produzindo um fluxo piroclástico que matou 19 pessoas, fazendo a cidade ser evacuada novamente. Nos meses seguintes uma serie de erupções destruíram cerca de 80% da cidade, a enterrando sob cerca de um metro e meio de cinzas, o material quente expelido pelo vulcão queimou grande parte das edificações, tornando sua habitação impossível. Devido a destruição hoje Plymouth é uma cidade fantasma.

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Cidade de Plymouth, com o Soufrière Hills ao fundo. Fonte: Reprodução.

Quais foram as erupções mais mortíferas?

A erupção do Monte Pelée, um vulcão no extremo norte da ilha caribenha de Martinica, em 1902, é um dos piores desastres vulcânicos do século XX. Em poucos minutos da erupção, 28.000 pessoas haviam morrido. A erupção do vulcão indonésio, Krakatoa, foi uma das erupções mais violentas da história humana recente, destruindo completamente a ilha em que está situado. Na manhã de 27 de agosto, uma série de erupções maciças destruiu as paredes do vulcão. Para se ter uma ideia, a última erupção de Krakatoa foi quatro vezes mais poderosa do que a maior bomba que os humanos detonaram. A erupção produziu uma série de tsunamis que devastaram a região, matando cerca de 36.000 pessoas e destruindo aldeias inteiras.

Monte Tambora. Fonte: Reprodução.

A erupção do Monte Tambora, é a erupção mais mortal da história humana recente, tirando a vida de cerca de 120.000 pessoas. Em 10 de abril de 1815, o Tambora entrou em erupção, enviando cinzas vulcânicas a 40km do céu. Foi a erupção mais poderosa em 500 anos. Ao entrar no oceano, a força do fluxo piroclástico causou a criação de uma série de tsunamis imponentes. Graças à enorme quantidade de dióxido de enxofre emitida, o mundo experimentou uma severa queda de temperatura, que levou a falhas nas colheitas globais.

Atualmente quais são os vulcões que estão ativos?

Atualmente existem cerca de 1.350 vulcões potencialmente ativos em todo o mundo, além dos cinturões contínuos de vulcões no fundo do oceano em centros de expansão como a dorsal Meso-Atlântico. Muitos deles estão localizados ao longo da Orla do Pacífico no que é conhecido como o “Anel de Fogo do Pacífico”.

Anel de Fogo do Pacífico. Fonte: Reprodução.

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