Mês: maio 2021

Programa de gerenciamento de riscos e segurança do trabalho: o que é, o que precisa ter e como elaborar

A princípio, como o próprio nome sugere, segurança do trabalho é o conjunto de normas e ações desenvolvidas para garantir a segurança nos ambientes de trabalho. Você sabe como essas normas se aplicam na mineração? Conhece o programa de gerenciamento de riscos? Irei tentar te explicar ao longo do artigo a aplicação da NR 22.

O que são Normas Regulamentadoras?

Ao falarmos em segurança dentro do ambiente de trabalho, há a necessidade de se mapear quais são os riscos físicos, químicos, biológicos e quais são os prováveis acidentes. Assim, a segurança do trabalho deve ser uma das prioridades no dia-a-dia de um gerente logístico, especialmente porque esse tipo de problema afeta toda a produtividade de uma empresa.

No Brasil ela é citada por Normas Regulamentadoras (NRs), ou seja, decretos e portarias que são utilizados como base para desenvolver o trabalho e o exercício das atividades dos profissionais desta área.

Adentrando um pouco no mundo da mineração, temos que a NR 22 define que: Empresas ou Permissionário de Lavra Garimpeira elabore e implemente o Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR), considerando ações para eliminar ou controlar os riscos existentes nos processos e fases das atividades de mineração.

Certo, você deve estar estranhando que até o momento não ouviu nada explicando sobre o que é PGR, calma, porque iremos começar a falar sobre o Programa de Gerenciamento de Riscos agora, me acompanhe!

Leia também: O que trata a NR-22 e algumas NRM’s.

O que é PGR?

O Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) é uma ferramenta que tem como objetivo mapear e gerenciar possíveis acidentes, além disso, deve abordar as avaliações dos riscos e propor às medidas de controle dos quais foram identificados. Ademais, deve ainda estabelecer um cronograma para assegurar a redução ou eliminação dos possíveis problemas gerados ao meio ambiente e a integridade física das pessoas, trabalhadores e população do entorno.

Segundo a NR 22, a empresa que elaborar o PGR não é obrigada a elaborar o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) citado na NR 9, mesmo assim é obrigada a desenvolver o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) de acordo com a NR 7.

O PGR é uma excelente ferramenta de gestão de SSO (Saúde e Segurança Ocupacional), devendo ser observado atentamente em auditoria em empresa de mineração.

O que um PGR precisa ter?

Ao elaborar o PGR existe um conteúdo mínimo do qual é obrigatório constar no documento. Dentre as informações, é necessário o seguinte:

  • Riscos ambientais: agentes químicos, físicos e biológicos;
  • Riscos de incêndio e explosão: atmosferas explosivas, deficiências de oxigênio, ventilação;
  • Riscos de acidentes: decorrentes do trabalho em altura, em profundidade e em espaços confinados, da utilização de energia elétrica, máquinas, equipamentos, veículos e trabalhos manuais, estabilidade do maciço (formação geológica constituída por rochas);
  • Riscos ergonômicos: ergonomia e organização do trabalho;Proteção respiratória: levando em consideração os monitoramentos técnicos ambientais;
  • Investigação e análise de acidentes do trabalho: incluindo os membros da CIPAMIN na investigação;
  • Plano de Emergência: com abordagem sobre os cenários de risco e emergência, a exemplo do PAE;
  • Equipamentos de proteção individual (EPI’s): adequados aos riscos reconhecidos e avaliados;
  • Outros resultantes da introdução de novas tecnologias.

O que é CIPAMIN?

Em primeiro lugar, uma empresa de mineração ou Permissionário de Lavra Garimpeira deve organizar e manter em funcionamento, uma Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA). É uma exigência do governo federal e deve ser constituída em empresas com mais de 20 trabalhadores, conforme regulamentada pela NR 5, entretanto, as empresas com menos funcionários deverão indicar um designado para atuar com todas as atribuições da CIPA. Nesse sentido, na mineração a CIPA é denominada CIPAMIN, Comissão Interna de Prevenção de Acidentes na Mineração.

Além disso, a comissão deve ser composta, preferencialmente, por representantes dos setores que ofereçam os maiores riscos e maiores índices de acidentes.

Dentre as atribuições da comissão está:

  • Elaborar mapas de riscos em parceria com o SESMT (Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho);
  • Discutir, durante as reuniões mensais, a elaboração e alteração do PGR (Programa de Gerenciamento de Riscos);
  • Acompanhar as medidas de prevenção estabelecidas no Cronograma de Ações do PGR e do PCMSO.

Como elaborar o PGR?

Então, nós falamos sobre o que é um PGR, quais informações ele precisa conter, e agora iremos falar sobre como elaborar um. Bem como, a construção do Programa de Gerenciamento de Riscos deve seguir algumas etapas, sendo elas:

  • Antecipação e identificação de fatores de risco, com base em informações do Mapa de Risco elaborado pela CIPAMIN;
  • Avaliação dos fatores de risco e da exposição dos trabalhadores;Estabelecimento de prioridades, objetivos, metas e cronograma;
  • Acompanhamento das medidas de controle implementadas;
  • Monitoramento da exposição aos fatores de riscos;
  • Registro e manutenção dos dados (20 anos no mínimo);
  • Análise crítica do PGR (no mínimo 1 vez ao ano);
  • Registro das medidas de controle implantadas e programadas.

Por fim, dedicar um tempo para analisar a segurança do trabalho na sua empresa pode mostrar dados alarmantes sobre investimentos recentes, por isso, investir na manutenção é uma ação de segurança no trabalho, totalmente relacionada aos resultados positivos ou negativos ao fim de cada mês.


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Top 5 bens minerais mais usados no mundo

Em primeiro lugar sabemos que os minerais estão presentes na nossa vida das mais diferentes formas. Nesse sentido, percebemos a sua presença na formação da sua residência até seus equipamentos tecnológicos em geral, e até mesmo na sua alimentação.

Assim, se você tem interesse em conhecer os principais minérios do mundo além das suas aplicações, fica ligado que a seguir tudo será esclarecido!

O que são recursos minerais?

Antes de mais nada, até mesmo de falarmos sobre os principais minerais usados no mundo, queria te fazer uma pergunta: Você sabe o que são recursos minerais?

Bom, se sua resposta para essa pergunta for não, ou até imagina do que se trata, mas não tem certeza, não se preocupe agora tudo vai ficar muito mais claro.

Podemos dizer que recursos minerais são, de modo geral, os materiais físicos de origem inorgânica (ou seja, não são formados por matéria viva). Em outras palavras, os recursos minerais incluem todas as concentrações minerais que possuem alguma aplicação e que as tornem viáveis para extração.

Nesse sentido, os recursos minerais são divididos em dois grupos:

Metálicos e não metálicos que veremos mais detalhadamente a seguir.

Todos os recursos minerais conhecidos são encontrados na crosta terrestre, alguns com maior abundância que outros, com concentrações em lugares diferentes e por aí vai.

Principais recursos minerais

Conforme dito anteriormente, os recursos minerais estão divididos nos grupos dos metálicos e dos não metálicos, dessa forma, podemos dividir cada grupo com os seus respectivos componentes.

Metálicos: ferro, alumínio, ouro, níquel, chumbo, zinco, manganês, cobalto, mercúrio, cobalto, vanádio, urânio, nióbio etc.

Não metálicos: nesse grupo a variedade é ainda maior, minerais como quartzo, mica, calcário, mármores, granito, silte, argila, talco, grafita, arenitos, pedras preciosas/semipreciosas.

Leia também: Conheça os principais recursos minerais explorados no Brasil e algumas curiosidades

Top 5 bens minerais mais usados no mundo

Conforme sabemos, os minerais estão presentes em praticamente tudo que temos ao nosso redor. Dessa forma, não é estranho dizer que alguns deles têm um destaque especial devido à alta demanda de mercado.

Então, chegou o momento de conferir a lista do top 5 minerais mais usados no mundo! Observe:

Ferro

Em primeiro lugar começaremos com o Ferro, ele é um dos minérios mais utilizados na atualidade, possui como principais produtores os países: Austrália, Brasil, China, Índia e Rússia.

Figura 1- Ferro. Fonte: Reprodução.

Alumínio

Em seguida, vamos com o Alumínio, que é um dos elementos metálicos mais abundantes na crosta terrestre. Além disso, ele é obtido a partir da Bauxita.

Em relação aos países líderes em produção se destacam: Brasil (tendo a segunda maior reserva do minério do mundo), China e Austrália.

Figura 2- Alumínio. Fonte: Reprodução.

Manganês

As maiores reservas desse minério são encontradas na África do Sul, mas também ocorrem no Brasil, China e Austrália.

Figura 3- Manganês. Fonte: Reprodução.

Cromo

Então, esse importante minério é extraído da Cromita. Além disso, as maiores reservas deste bem mineral estão situadas em países como Cazaquistão, África do Sul, Índia entre outros países.

Figura 4- Cromo. Fonte: Reprodução.

Nióbio

Por último, mas não menos importante, chegamos ao Nióbio. Afinal, sabia que existe uma especulação de que 98% desse minério está localizado em território brasileiro?

Figura 5- Nióbio. Fonte: Reprodução.

Enfim, a aplicação desse e dos demais minérios citados anteriormente você confere a seguir.

Quais suas aplicações?

Agora que finalmente você já sabe quais são os principais minérios do mundo e alguns dos locais onde eles estão mais presentes, chegou o momento de saber onde cada um deles é utilizado e entender de fato o porquê de serem tão importantes.

Ferro

O ferro tem um amplo leque de aplicações. É muito comum vê-lo sendo utilizado como liga, principalmente para a obtenção do aço. No entanto, além disso, ele também é aproveitado em aparelhos eletrodomésticos, equipamentos industriais e máquinas diversas.

Alumínio

Como já foi mencionado anteriormente, o alumínio é um minério muito abundante no nosso planeta. Dessa forma, suas propriedades únicas permitem que tenha uma vasta aplicação.

Nesse sentido o alumínio tem como uma de suas características a maleabilidade, o que possibilita a fabricação de folhas finas e latas para armazenar líquidos (as famosas latinhas de refrigerante e de suco que você com certeza já viu, são feitas desse mineral tão incrível).

Além disso, suas ligas são ideais para a fabricação de peças de aviões e outros automóveis.

Ah, não podemos nos esquecer das panelas. Afinal por ser um bom condutor de calor, ele é muito utilizado para esse tipo de fabricação. Além disso, por ser um bom condutor elétrico, também é aproveitado para fios elétricos.

Manganês

Esse daqui também faz parte do time dos abundantes do planeta. Não diferente dos outros citados até aqui, o manganês também tem um belo catálogo de funções.

Como resultado, seu uso varia desde a produção de aços especiais e mais resistentes até a formação de alguns aços inoxidáveis de menor custo.

Ele também é utilizado para a fabricação de alguns produtos químicos e na produção de alguns fertilizantes.

Cromo

O Cromo é um mineral que tem ampla utilização tanto no ramo industrial quando na parte mais laboratorial, dito isso temos funções como:

Recobrimento de superfícies para evitar corrosão, utilizado associado ao ferro para formar aço inoxidável, obtenção de pigmentos, na fabricação de vidros de coloração verde.

Nióbio

Enfim chegamos ao último mineral dessa lista, e advinha? Ele também é cheio de funções diferentes!

O nióbio é um metal refratário, isso significa que ele é muito resistente ao calor e à corrosão. Por esse motivo ele é muito útil nas indústrias nucleares.

Por outro lado, quando submetido a baixas temperaturas ele se torna um ótimo condutor elétrico, sendo amplamente utilizado em equipamentos como os utilizados em ressonância magnética e até mesmo nos aceleradores de partículas.

Para fechar as funções que esse minério oferece, mesmo considerando que existem muitas outras, vale ressaltar que por ser muito resistente basta misturar cerca de 100 gramas de nióbio a uma tonelada de ferro para deixa-lo ainda mais resistente. Impressionante não é mesmo?


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Sondagem de Petróleo: por que é feito, como é feito e quais equipamento são utilizados

Antes de mais nada, você sabe o que é Sondagem de Petróleo ou já ouviu falar sobre isso durante alguma conversa? Você sabe para que serve?

Se as respostas das perguntas anteriores foram não, então continue lendo esse artigo para não ficar perdido (a) quando o assunto da conversa for sobre Sondagem de Petróleo, garanto que você vai sair daqui sabendo muito.

O que é Petróleo e o que é sondagem?

Bom, primeiramente sabendo que iremos falar sobre sondagem e petróleo, nada mais justo do que definirmos cada um:

Petróleo: é um líquido natural, inflamável, oleoso, de cheiro característico e com densidade menor que a da água. É uma mistura complexa de hidrocarbonetos, ou seja, de substâncias orgânicas formadas apenas por hidrogênio e carbono. Além disso, é a principal fonte de energia da atualidade, daí sua enorme importância. Ainda nesse sentido, existem petróleos leves, médios e pesados, além de óleos extraídos de areias impregnadas de alcatrão.

Leia também: Entenda um pouco mais sobre o petróleo no Brasil.

Sondagem: então, a sondagem é uma forma que os especialistas utilizam para saber se tem petróleo naquele lugar ou não.

Enfim, agora que já está explicado resumidamente sobre o que é petróleo e sondagem, podemos começar de verdade nosso artigo, bora comigo!

Para que serve a sondagem?

A princípio quando se inicia um poço, ninguém tem certeza de que será encontrado um reservatório petrolífero. Sendo assim, para descobrirmos se realmente tem petróleo ou não, dependemos da sondagem, é ela que vai revelar a quantos metros de profundidade o Petróleo se encontra, qual tipo de Petróleo tem naquele local, entre outras coisas.

Como são feitos os furos de sonda?

Como em toda sondagem de superfície, os poços são, em sua maioria, verticais, mas, se necessário, podem ser inclinados. A coroa, peça que corta a rocha, é presa a uma haste metálica com nove metros de comprimento, que gira continuamente.

Dessa forma, quando a haste está totalmente introduzida no subsolo, outra é acoplada a ela e a perfuração prossegue, sempre com acréscimos de novas hastes. Há vários tipos de coroa, mas a mais usada na indústria petrolífera é formada por três cones denteados.

Este conjunto de coroa e hastes, junto com as peças que conectam uma haste à seguinte, é chamado de composição.

A coroa aquece-se devido ao atrito contra a rocha e, para resfriá-la, circula entre a composição e as paredes do furo a lama de sondagem, uma mistura composta principalmente de água e bentonita (um tipo de argila), que serve também para trazer até à superfície os fragmentos de rocha que a coroa vai produzindo.

Em seguida esses fragmentos são analisados pelos geólogos, para saber que tipo de rocha a coroa está atravessando. Conforme eles os descrevem, anotam também a profundidade de onde vieram. Como resultado dessa descrição temos o chamado perfil descritivo do furo de sonda.

Assim também, os furos de uma mesma área têm seus perfis comparados, o que permite ter uma visão tridimensional da sequência de rochas da área. Portanto esse trabalho é chamado de correlação estratigráfica.

A lama de sondagem tem outra importante função: impedir que a água subterrânea e o gás ou petróleo eventualmente encontrados deixem as rochas em que estão e cheguem, à superfície durante a fase de perfuração. Mas, se mesmo havendo a lama isso ocorrer, dispositivos chamados blowout preventers, instalados na boca do poço, impedem que eles jorrem para fora do poço.

E após a perfuração?

Concluída a perfuração, o poço deve ser completado. Dessa maneira ele recebe um revestimento de cimento em toda a sua extensão, para evitar que fluidos saiam das rochas quando for removida a lama de sondagem. Logo depois, na profundidade correspondente ao horizonte portador de óleo o revestimento é rompido com explosivos, de modo que o petróleo possa sair da rocha para dentro do poço.

Por outro lado, caso o petróleo esteja sob pressão e suba até à superfície espontaneamente, é instalado um conjunto de engrenagens, na boca do poço, chamado árvore-de-natal; contudo, se não houver pressão suficiente que justifique isso, o que acontece na maioria das vezes, é instalar o cavalo-de-pau, equipamento que vai bombear o petróleo até à superfície.

Seja como for, a partir do momento em que se inicia a perfuração, o processo não é mais interrompido até que se atinja o objetivo. Em síntese, a perfuração é a etapa na qual há um aumento na profundidade do poço.

Figura 1: exemplo de equipamento utilizado na sondagem.
Fonte: Reprodução.

Como são escolhidas as brocas?

A princípio é importante levar em consideração que para cada tipo de rocha é utilizada uma broca diferente, para vencer rochas muito duras, empregam-se brocas de tungstênio ou diamante. Por outro lado, no caso de rochas menos resistentes, são utilizadas brocas de dentes ou lâminas de aço. Há perfurações que progridem mais de 500 metros por dia. Porém, são conhecidas perfurações que não passam de 10 metros por dia (região do alto Juruá, Amazonas). Tais fatos demonstram a variação de dureza do terreno.

Figura 2: exemplo de broca.
Fonte: Reprodução.
Figura 3: exemplo de broca.
Fonte: Reprodução.

Quais são os tipos de sondagem que existem?

A seguir você conhecerá alguns tipos de sondagem:

Sondagens a trado: Primeiramente, existem dois tipos de sondagens a trado: a mecânica e a manual. Porém, ambas apresentam suas vantagens e desvantagens em relação a elas e os outros métodos de sondagem.

– A sondagem a trado manual é sem dúvida o método mais barato e por consequência a que consegue investigar a menor profundidade possível, além de ser realizada apenas em solos moles e apenas acima do nível do lençol freático.

– O método de sondagem a trado mecânico é semelhante ao trado manual, com a principal diferença de a rotação ser realizada por um motor. O método também é rápido e prático de se realizar, ainda mais que o método pelo trado manual, embora a prática necessite de equipamento que é mais caro que o usado no trado manual.

Sondagens SPT: As sondagens do solo realizadas pelo método do SPT são provavelmente as mais comuns por apresentar uma gama de vantagens a um preço acessível.O aparato consiste, resumidamente, em um tubo vertical que será golpeado por um martelo cujo peso é conhecido à uma altura também conhecida.

Por exemplo, a cada golpe do martelo no tubo, uma porção maior de solo é perfurada e mais amostras são coletadas para a análise e classificação. Além disso, neste método, algumas das características do solo já são coletadas durante a sondagem, sendo calculadas a partir da quantidade de golpes e a profundidade que cada golpe avança no solo.

Infelizmente, as sondagens do solo obtidas pelo método também só permitem que rochas relativamente moles sejam perfuradas, impossibilitando o reconhecimento de solos compostos por rochas cristalinas.

Sondagem Rotativa: Embora o maquinário seja relativamente fácil de ser transportado, o custo energético e, por consequência do estudo, acaba sendo alto, embora possibilite que maiores profundidades e muitos mais tipos de solo possam ser perfurados.

Neste método, uma broca é usada com o auxílio de um motor mais potente para que a perfuração seja realizada.

Curiosidades

  1. Embora seja comum ouvir-se e ler-se na mídia que foi “descoberto” um poço de petróleo, obviamente isso é um equívoco. O que se descobre é uma jazida de petróleo. O poço é uma perfuração feita no subsolo por uma empresa petrolífera em busca do produto ou para sua extração.
  2. Outro erro comum é pensar que, quando a sonda encontra o petróleo, ele jorra para cima. Se isso acontecer, é porque algo de muito errado aconteceu. O equipamento de perfuração está projetado para prever o aparecimento repentino de óleo sob pressão e evitar que ele jorre. Afinal, petróleo que jorra para o céu é petróleo que se perde. Esse jorro de petróleo acontecia nos primeiros tempos da pesquisa petrolífera, lá no início do século XX.
  3. O petróleo é um negócio tão rentável que se costuma dizer que o melhor negócio do mundo é uma empresa de petróleo bem administrada e que o segundo melhor negócio do mundo é uma empresa de petróleo mal administrada.
  4. O primeiro poço de petróleo foi aberto nos Estados Unidos, no estado da Pensilvânia, em 1859. Tinha apenas 21 metros de profundidade, ao contrário dos atuais, que chegam a ultrapassar 6.000 metros. Ele e outros dos primeiros poços foram abertos, na verdade, em áreas aonde o petróleo chegou até à superfície (oil seeps, em inglês).
  5. Até ao início do século XX, acreditava-se que o petróleo fluía, no subsolo, como um rio subterrâneo.

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Mineração 4.0: Descubra qual será o futuro do setor minerário

Chegamos na era da indústria 4.0 e com ela vieram novas possibilidades para combinar maior produtividade em um bom ambiente de trabalho. Isso vale também para a indústria da mineração, viu. E se pararmos para perceber, gradualmente o setor de mineração se aproxima das visões da indústria 4.0 com as minas totalmente automatizadas e claro, com instalações de processamento de minério mais sofisticadas tecnologicamente. Mas o que poucos sabem é que essa transformação que o setor está passando é composta principalmente por alta tecnologia garantindo que a produção funcione sem problemas. Quer saber mais sobre isso? continue aqui. Hoje irei te contar ainda mais sobre a mineração 4.0 e todas as tecnologias que ela envolve.

O que é a Mineração 4.0?

A mineração 4.0 está relacionada à aplicação das novas tecnologias de automação, análise de dados, controle operacional, redução de custos e melhoria na segurança para o desenvolvimento das atividades no setor.

Ou seja, esse conceito nada mais é que a união entre a área mineradora e a Indústria 4.0, que faz parte da chamada Quarta Revolução Industrial, onde muitas áreas são cobertas por softwares como o MICROMINE ou GEOBANK e outras envolvem a automação de equipamentos de grande porte, maximizando os rendimentos e diminuindo os riscos operacionais.

Entenda o que muda para o mercado

Então, agora que você já sabe o que é a mineração 4.0, continue a leitura e entenda melhor os impactos dessa nova abordagem no segmento.

Seja como for, com essa nova aplicação da mineração, há o uso de componentes tecnológicos no planejamento, na execução e no monitoramento dos resultados, gerando mudanças em todos os aspectos do setor.

Esses resultados da aplicação de novas tecnologias são extremamente benéficos e vão desde o monitoramento de pessoas, a ventilação dentro e fora da mina, além do volume de minério durante todo o processo de explotação até a entrega para o cliente.

Mas além disso, há outras mudanças que são extremamente importantes para o seu entendimento, confira a seguir.

As máquinas substituíram o homem?

Na verdade, não.

Em primeiro lugar, essa nova mineração 4.0 é uma operação em que o minerador deve ser um especialista que garanta que a produção funcione sem problemas. Além disso, ao contrário do que muitos acham o operador não foi substituído pelas maquinas e nem está confinado a uma sala de controle.

Por outro lado, ele resolve problemas diretamente na fonte, interagindo remotamente com outros operadores, especialistas, fornecedores e clientes em equipes multitarefas. Dessa forma o controle da produção pode até ser feito em um digital twin longe da fábrica.

Se formos resumir qual a sua função, diria que a mineração 4.0 prevê um operador que saiba monitorar e utilizar a tecnologia a favor das operações minerarias. Essa tecnologia aproveita e apoia as habilidades humanas e aumenta a consciência situacional por meio de sensores embutidos nas roupas do operador, os chamados dispositivos wearables, enquanto mantém uma vigilância operacional ininterrupta.

Além disso, outra mudança tem a ver com a criação de profissões ligadas à mineração tecnológica. Elas vêm para atender essas novas necessidades criadas pelo uso de tecnologia e garantir o bom uso.

Um piloto de drone, por exemplo, conduz esse veículo aéreo não tripulado e um técnico de manutenção em automação precisa atender a necessidades específicas dentro dos processos da corporação.

Essas novas carreiras criam possibilidades inéditas e demonstram que o futuro promete incorporar profissionais cada vez mais qualificados em posições cada vez mais estratégicas e principalmente, ligadas à tecnologia.

Planejamento e execução de processos por meio de dados

Que a adoção de tecnologia e de recursos inteligentes tem transformado a maneira como ocorre o planejamento dentro das mineradoras, nós já sabemos.

Mas você sabia que por causa de elementos como computação na nuvem, sistemas de gestão e Business Intelligence (BI), é possível reunir uma grande quantidade de dados relevantes para o planejamento e a execução dos processos minerários?

Pois bem, essas informações podem ser cruzadas e proporcionar interseções importantes para a tomada de decisão. Ou seja, com isso podemos identificar quais são as melhores áreas para extrair minério ou como efetuamos uma britagem de alta qualidade.

Aumento da produtividade e redução dos custos

Outra mudança perceptiva na mineração 4.0 é a segurança no ambiente de trabalho. Como agora a tendência é utilizar uma maior automação de processos, além de mais qualificações e melhor preparação de maquinário, ocorre um número muito menor de pessoas expostas a ambientes de risco e claro, graças ao uso de tecnologia, é possível obter mais eficiência, diminuir os erros e, assim, ampliar o nível produtivo.

Do mesmo modo, passa a ser possível ter redução nos custos. Ainda assim a gestão de processos ganha visibilidade e é viável escalar etapas sem dificuldade. Tudo isso aumenta o retorno da atividade e justifica o investimento inicial realizado nessa transformação tecnológica.

Quais são as tecnologias utilizadas?

Até aqui você entendeu o que é a mineração 4.0 e as mudanças no mercado atual, mas chegou a hora de mostrar algumas tecnologias que são utilizadas e tornam tudo isso realidade.

Drones:

Os drones já são utilizados hoje em dia em diversos setores do mercado, mas na mineração atuam de forma diferenciada. Nesse sentido, eles são responsáveis por mapear pilhas e alvos de extração, gerenciar áreas de exploração e outros.

Learn Machine

Do inglês, traduzido livremente como aprendizado de máquina, essa inovação permite que os algoritmos analisem profundamente milhares de dados para encontrar locais propensos a exploração mineral. Ou seja, é uma forma de encontrar áreas mineradoras antes mesmo de conhecê-las, e ainda planejar ações.

Inteligência Artificial (IA)

As tecnologias de IA são empregadas, principalmente, nos maquinários de mineração como os caminhões autônomos ou escavadeiras subterrâneas controladas remotamente.

Em resumo, a aplicação de Inteligência Artificial aumenta a produtividade, uma vez que não depende exclusivamente da capacidade da mão de obra, e sim de programações que geram mais resultados.

Programas de tecnologia

Eventualmente quando falamos de avanços tecnológicos, muitas ideias permeiam o campo e se encontram difusas em meio a tantas informações. Assim também, cada vez mais, a mineração 4.0 faz com que surjam programas de tecnologia, dentro ou fora de uma organização. Dessa forma, é possível que mais pessoas participem da evolução deste segmento tão importante para o campo sócio-econômico.

A Mineração 4.0 é isso tudo que falam?

Tudo isso e muito mais.

Afinal de contas, a mineração do futuro já está entre nós e impactando positivamente este setor todos os dias. Como resultado, obtemos importantes dados desde o planejamento até o produto, porém não é só isso.

Ainda assim, ela tem transformado a dinâmica dos processos, as soluções empregadas e até mesmo as carreiras do mercado de trabalho e se tornará progressivamente mais relevante.

Por fim, a mineração 4.0 trouxe inovações que contribuíram não só para a otimização dos processos, como também impulsionou a criação de novas profissões para atender novas demandas.


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